Certo dia
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Certo dia num café entrei Hoje estás com um estilo!... É estilo de viver
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O viver é uma luta O viver é uma luta
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Fadário de um Guarda Engenheiro ou Doutor
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Vi passar à minha porta Vi passar à minha porta
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Vida desgraçada Casamento à porta Foi para uma empresa Com a vida atribulada Homem de pouca sorte
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Pobre rapaz Nasce numa linda quinta, Lá vai para escola, À saída da escola, Calças rotas atrás, Lá chegou o dia, Coitada desta gente, Coitado de um pai,
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Trocadilho Sei que sei
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Já vi numa escola Já vi numa escola:
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A.C.S.N.M Com A
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Perde a vida no serviço No domingo passado
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Quem é quem Sou ninguém
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Um dia houve alguém Um dia houve alguém
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Acaba dependurado Numa casa ao lado Dizia a sua signa Com sua lida perdida Por alcunha tinha a Lua Como ele eu não sou
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Mas porquê Um dia se chateou Talvez só culpa minha
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De que serve Uma carta te escrevi Por seres tão engraçada Ouve bem com atenção, Para aliviar minha dor
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Nada de confusões As ninfas do Mondego
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Emigrante clandestino Nasce marcado o destino
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Que linda a pastora Que linda a pastora
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Estava a meditar Estava talvez a meditar
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O filho de um emigrante Nasce numa terra distante
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Já não sei Não sei se gosto ou não gosto
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Saudades Oh! Ninfas do Noemi
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O casamento Há quem case por amor, Oh, jovens que casais
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Um menino enjeitado Certo dia encontrei
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Instinto poético Tinha uma veia poética
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Atracção fatal Poderá ser grande Nos teus olhos vi paixão, Bem quereria eu um dia Oh!.. Meu deus porque não posso
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Não vale chorar Encontrei um certo dia Não me preza essa dor Não chores minha tola
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A solidão Como é tão bom ouvir,
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Que passado tão tristonho Com olhos de chumbo e cabisbaixo,
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Retrato da vida Maldita hora em que nasci Aquela língua odiei Por ser filho de Português A Portugal, eu cheguei
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Se um dia ficares preza! Porque um dia tu seguiste, Se um dia ficares preza Abre o teu coração
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A vida é mesmo assim Certo dia para ti olhei,
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Reencontro Olhei-te no rosto, Que vida arrependida Desde aquele dia Foi tão bela essa imagem
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É preciso ser desgraçado Talvez por não ser doutor, Sete voltas já se deu,
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Foi a 25 de Abril Foi a 25 de Abril, 25 Anos já passaram, Oh! Sol que não raiaste,
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São apenas sátiras minhas É com lágrimas minhas
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Encontrei-te sem pensar Passava tantas horas Sempre alegre e sedutora, Apenas! Mais um encanto
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Lápis de carvão ou Com Lápis de carvão, Uns, apenas por prazer, As saudades que voltaram
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Esta vida são três dias A dois passos da morte Três palmos de terra Deu dois coices na morte
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Uma tarde á beira-rio Numa tarde á beira-rio... Olhos postos no terreno A noite caía, Que saudades sentia,
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Um dia ventoso Num dia ventoso Lápis na mão, O rouxinol cantava Que saudades sentia
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Homem de má sorte Ligeiramente curvado Um lar o esperava É um homem de má sorte,
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No meio da calmaria No meio da calmaria As estrelas cintilavam, Estava ali sozinho, Ouviu-se um clamor, Talvez ela não merecesse
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Numa noite escura Apenas se via sorrir Numa noite escura Oh! Vida perdida, Dai força para viver
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Perdoa-me Marili De cara morena, No oceano te deixei Perdoa-me: por chegar onde não devia,
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Com três palavras na mão Com três palavras na mão Amor que não se sente Poesia não se ensina
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O menino de rua De olhar tristonho
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Uma guitarra chorava Enquanto a guitarra chorava Oh! Fado que és tão triste Diz-me como apareceste Se tu deixas a tristeza Fado que és tradição
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A ti querida Mãe Foste tu que me criaste Apenas tu me acariciaste Contigo aprendi Com umas quadras apenas
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Meu Pai que A ti pedi um dia A ti pedi um dia A boneca não chegou,
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Fui apenas teu amante Atrás da mulher amada Dizias tu casar, só lá para diante!
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É o meu melhor amigo Perguntaram-me uma vez Sei quem é esse Homem
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Nas margens do Mar salgado Nas margens do Mar salgado Na proa de um navio Não quero que perdoes,
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